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Trabalhadores da TAP na rua criticam Governo e administração

Perto de mil trabalhadores da TAP protestaram esta terça-feira perto do Campo Pequeno, em Lisboa, fazendo uma “marcha silenciosa” para criticar o Governo e a administração da empresa. O protesto inédito juntou sindicatos de técnicos de manutenção, pessoal de cabine e pilotos, nomeadamente o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil e o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves.
As três direções sindicais entregaram um manifesto conjunto ao ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, e pretendem que este assuma que “errou”. Já a administração da empresa é acusada de “erros de gestão”, como por exemplo os aviões de carga parados e a contratação de empresas externas. Mas “o maior erro de gestão” são os despedimentos que se estavam a fazer há um ano. Dizem-se “desgastados e cansados” e explicam ainda que “os cancelamentos de voos advêm da falta de tripulantes, da falta de pilotos, de manutenção”. Para o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil, a administração da companhia aérea “não faz um único ato que consigamos dizer que foi um bom ato de gestão [no sentido] do rumo certo para a TAP”. Aliás, um dos cartazes escolhidos para a marcha dizia: “se agora contratam a peso de ouro porque é que despediram?”.
Os sindicatos garantem que “os trabalhadores e os passageiros estão juntos quando viajam e estão juntos nesta luta pelo alinhamento entre as opções de gestão e aquilo que o país necessita da TAP” querem “a melhoria contínua da qualidade do serviço que presta aos seus clientes e a sustentabilidade da própria empresa, mantendo os elevados padrões de segurança da operação pelos quais fomos sempre reconhecidos”.
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