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Trabalhadores da Silicália voltam à greve esta quarta-feira

Por aumentos salariais, pela reposição de subsídios de turnos, por um seguro de saúde “para todos” e pela “eliminação dos fatores de risco que originam as doenças profissionais”, os trabalhadores da fábrica do Pego têm estado em luta.
Trabalhadores da Silicália em luta. Foto da CGTP.
Trabalhadores da Silicália em luta. Foto da CGTP.

Os trabalhadores da fábrica Silicália – Indústria e Comércio de Aglomerados de Pedra, no Pego, em Abrantes, voltarão a estar em greve esta quarta-feira a partir das 22 horas até às 24 horas da próxima quinta-feira. Os 140 trabalhadores já tinham feito greve no passado dia 9 de fevereiro e esta semana tinham paralisado entre as 22 horas de segunda-feira e as 24 horas de terça-feira.

A principal reivindicação é a de um aumento salarial de 150 euros mas exige-se também atribuição de seguro para todos e o aumento do atual subsídio de refeição de seis euros para 7,60 euros. À Lusa, António Amaro Costa, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Cerâmica, Cimentos e Similares, Construção, Madeiras, Mármores, Cortiças do Sul e Regiões Autónomas afirmou que a administração da empresa de capitais espanhóis tem dito “sempre não e que não há condições” para satisfazer as exigências dos trabalhadores. Estes pretendem assim que esta “perceba que os trabalhadores da Silicália merecem respeito e que sem estes trabalhadores também não andará para a frente”.

O dirigente sindical vinca ainda a “reposição dos subsídios de turno indevidamente retirados, seguro de saúde para todos e eliminação dos fatores de risco que originam as doenças profissionais” como causas importantes a que empresa se tem recusado dar resposta.

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