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Trabalhadores da EMEL em greve esta sexta-feira

A empresa recuperou financeiramente para níveis pré-pandemia, apresenta planos de investimentos de largos milhões e prevê receitas para 2022 superiores a 40 milhões de euros. Mas “continua a querer dar aumentos de migalhas” denuncia o CESP.
Trabalhadores da EMEL em frente à Câmara Municipal de Lisboa. Foto da CGTP.
Trabalhadores da EMEL em frente à Câmara Municipal de Lisboa. Foto da CGTP.

Mais de 150 trabalhadores da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) reuniram esta quarta-feira em plenário e concentraram-se em frente a sede da empresa. Pretendiam reunir com o Conselho de Administração mas a sua proposta foi recusada. Decidiram assim partir para a greve na próxima sexta-feira, dia 6 de maio.

Os trabalhadores da EMEL reivindicam um aumento de 90 euros para cada um. Para além disso, do seu caderno reivindicativo consta ainda a atribuição de diuturnidades no valor de 40 euros; 25 dias úteis de férias e dispensa no dia de aniversário; subsídio de refeição no valor de 8,50 euros por dia; a atribuição de um subsídio de penosidade no valor de 80 euros e o aumento do subsídio de transporte de valores e do subsídio de turno.

O Conselho de Administração recusa e mantém a proposta de um aumento salarial de 20 euros, ou seja 0,66 euros por dia. O CESP, Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal, considera que isto é “continuar a querer dar aumentos de migalhas e não dar resposta a um conjunto de outras importantes reivindicações dos trabalhadores, desvalorizando assim quem trabalha”. Até porque, avançam, “a empresa já assumiu publicamente que recuperou financeiramente aos níveis pré-pandemia, apresenta planos de investimentos de largos milhões e prevê receitas para 2022 superiores a 40 milhões de euros”.

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