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Trabalhadores da CGD "sob ameaça"

A Comissão de Trabalhadores da CGD disse esta quarta-feira que soube da denúncia dos Acordos Empresa apresentada pela administração do banco “por terceiros”. Diz ainda que a paz social no banco “está definitivamente ferida de morte”.
A CT pediu audiências aos partidos com assento parlamentar.
A CT pediu audiências aos partidos com assento parlamentar.

Em comunicado, a Comissão de Trabalhadores (CT) anunciou que foi através da comunicação social que, na véspera da apresentação dos resultados do banco relativos ao primeiro semestre, a CGD “notificou os diferentes sindicatos representativos dos trabalhadores da denúncia dos AE” [Acordos Empresa].

“Interessa realçar que, numa matéria de enorme importância para quem trabalha na CGD, esta CT tenha tido conhecimento da mesma por terceiros e não de uma forma institucional”, diz o comunicado. A CT considera que esta atitude demostra o “desrespeito que a Comissão Executiva tem para com os seus trabalhadores e pela sua estrutura mais representativa”.

“A pretensa paz social que no fundo nunca existiu nos últimos anos, o que existe efetivamente são trabalhadores tolhidos pelo medo e sob ameaça, está definitivamente ferida de morte com esta atitude por parte da administração do banco do Estado”, pode ler-se no comunicado.

A CT diz ainda que, nos últimos oito anos, “viveu-se num profundo desrespeito pelos trabalhadores da CGD, que estiveram sem aumentos salariais e sujeitos a incumprimento dos seus direitos”. A CGD “reduziu mais de dois mil postos de trabalho, diminuiu cerca de três centenas de agências, reduziu a sua capacidade operativa sacrificando, desse modo, muito da sua missão de cumprir o serviço público bancário e prejudicando as populações que dele dependem”.

Entretanto, a CT pediu audiências aos partidos com assento parlamentar.

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