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Trabalhadores da Armatis em greve

No dia 14 de fevereiro, os trabalhadores da Armatis vão estar em greve. Lutam pela valorização dos salários e por melhores condições de trabalho. Com polos no Porto, Guimarães e em Lisboa, a Armatis é uma empresa de gestão de clientes com cerca de 1700 trabalhadores em Portugal. 
Trabalhadores da Armatis em greve.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Telecomunicações e Audiovisuais (SINTTAV) entregou um pré-aviso de greve dos trabalhadores da Armatis, para segunda-feira, dia 14 de fevereiro. 

Em comunicado, a estrutura sindical refere que foram “várias” as mensagens dos trabalhadores dirigidas à administração da empresa, dando nota do “descontentamento pelo facto de há já alguns anos a valorização dos salários, subsídio de refeição e melhores condições de trabalho, não estar a ser considerado pela empresa”. 

Os trabalhadores consideram que a empresa tem reagido com “imposição de mais responsabilidades e um maior ritmo laboral sem o justo reconhecimento pela atribuição das mesmas”. 

Perante a contestação e mobilização crescente dos trabalhadores, a Armatis respondeu com aquilo que o sindicato considera ser uma “alteração artificial na estrutura remuneratória”, uma vez que foi criado um subsídio de línguas e um prémio de absentismo indexado ao salário fixo. 

Esta “manobra enganadora” não altera a remuneração global e, na prática os trabalhadores continuam a ver congelado o valor dos seus salários e do subsídio de refeição. 

“O descontentamento dos trabalhadores agravou-se por entenderem não estar a ser considerada com seriedade a justa reivindicação face à elevada responsabilidade exigida nas suas funções”, motivo pelo qual foi convocada esta greve para dia 14, refere o SINTTAV, acrescentando que a luta continuará se a empresa “não tiver o bom senso de projetar um sinal positivo a reconhecer a razão dos trabalhadores”. 

A Armatis é uma empresa de gestão de clientes com sede em França. Esta empresa chegou a Portugal em 2012, altura em que abriu o primeiro “contact center”, no Porto, ao qual se seguiram os de Lisboa e de Guimarães. Atualmente tem cerca de 1700 trabalhadores. 

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