Está aqui

Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar em greve

A greve ao trabalho suplementar teve início esta sexta-feira, com forte adesão. Paralisação vai prosseguir por tempo indeterminado.
Foto de Paulete Matos.

Os técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) exigem o início da negociação e aprovação do Acordo Coletivo de Trabalho apresentado pelo sindicato, bem como a contratação de 450 técnicos necessários ao cumprimento do serviço que prestam.

"A sobrecarga de trabalho suplementar que os TEPH sofrem atualmente traduz-se numa diminuição dos dias de descanso, aumentando o desgaste físico e psicológico, potenciando um risco acrescido no desempenho das suas funções", afirmou o presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) à agência Lusa.

Os TEPH reivindicam ainda a “regularização de créditos de horas e direitos laborais”. "O INEM apresenta um elevado número de incongruências na definição das escalas de serviço, nomeadamente na atribuição dos descansos, refletindo-se no saldo de horas mensal, que em alguns casos se reportam a 2015", afirmou Pedro Mineiro à agência Lusa.

A melhoria das condições de trabalho, no que diz respeito “às condições das bases, ambulâncias, CODU, fardamento, equipamentos e materiais utilizados”, a renovação da frota de ambulâncias e motociclos e a existência de um seguro de acidentes de trabalho são outras das reivindicações dos técnicos de emergência pré-hospitalar.

No balanço das primeiras horas de greve, o sindicalista apontou uma adesão de 90% na região norte nos turnos da noite e manhã.  A ambulância de Braga está inoperacional e a de Ovar também porque os técnicos não deram disponibilidade para manter esses meios operacionais como tem acontecido até à data", disse o presidente do sindicato.

 

Termos relacionados Sociedade
(...)