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Stiglitz: austeridade condiciona crescimento

No seu artigo de opinião “Como fazer o melhor da longa doença”, publicado no Financial Times, o prémio Nobel da Economia defende que “mais austeridade só vai garantir que a Europa cresça mais lentamente e que os seus problemas fiscais aumentem”.
Stiglitz sublinha que os mercados têm uma agenda política, que ficou clara com o corte da Standard & Poor (S&P), já que “nenhum economista olharia apenas para o lado do passivo de uma folha de balanço e, ainda assim, é isso que a S&P faz”.

Joseph Stiglitz afirma que “só tardiamente os líderes europeus reconheceram afinal que a Grécia e os outros países assolados pela crise precisavam de crescer e que a austeridade também nunca traria esse crescimento”.

Segundo o Nobel da Economia, “a escala do problema [da crise] é aparente”, sendo que “a situação vai piorar, independentemente das acções que tomemos”.

Stiglitz sublinha que os mercados têm uma agenda política, que ficou clara com o corte da Standard & Poor (S&P), já que “nenhum economista olharia apenas para o lado do passivo de uma folha de balanço e, ainda assim, é isso que a S&P faz”.

A possibilidade de um incumprimento por parte dos EUA veiculada na semana passada, não passa, para este economista, de um “circo político, tendo em conta que este país controla a emissão da sua moeda.
 

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