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Sindicato dos Jornalistas apela a resposta coletiva a Bruno de Carvalho

O sindicato considera que as declarações do atual presidente do Sporting são “antidemocráticas” e “representam uma tentativa de limitar a liberdade de imprensa e condicionar o trabalho dos jornalistas”.
 Sindicato dos Jornalistas (SJ) aponta que as declarações de Bruno de Carvalho, durante a Assembleia Geral do Sporting, “têm um teor claramente antidemocrático”
Sindicato dos Jornalistas (SJ) aponta que as declarações de Bruno de Carvalho, durante a Assembleia Geral do Sporting, “têm um teor claramente antidemocrático”

Em comunicado, o Sindicato dos Jornalistas (SJ) aponta que as declarações de Bruno de Carvalho, durante a Assembleia Geral do Sporting, “têm um teor claramente antidemocrático” e apela a que a comunicação social portuguesa adote “uma resposta coletiva”.

O comunicado lembra que o atual presidente do Sporting apelou aos adeptos do clube a que deixem de comprar e de ver os canais de televisão portugueses, à exceção da Sporting TV. À medida que iam saindo da Assembleia Geral do Sporting, alguns adeptos do clube ameaçavam os jornalistas ou até tentavam agredi-los.

O comunicado salienta que não é a primeira vez que este dirigente desportivo ataca a comunicação social, revelando “não conviver bem com a comunicação social e, consequentemente, com a liberdade de imprensa, pilar fundamental de uma democracia”.

O SJ declara que é fundamental que as direções dos órgãos de comunicação social “adotem uma resposta firme e coletiva perante as afirmações do presidente do Sporting”.

O sindicato declara que dará todo o apoio a “medidas coletivas de defesa e proteção dos jornalistas”, que eventualmente sejam tomadas e irá contactar com urgência “todas as entidades com responsabilidades na matéria em apreço, incluindo a tutela do Desporto, a Liga Portuguesa de Futebol Profissional e a Federação Portuguesa de Futebol, bem como a tutela da Comunicação Social e a Entidade Reguladora para a Comunicação Social”.

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