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Sindicato dos Estivadores ganha amplitude nacional
António Mariano, do Sindicato dos Estivadores confirmou a nota publicada no blogue do sindicato onde se lê que “estão criadas as condições para os estivadores subirem a um patamar de representação igual ou superior ao dos grupos económicos portuários que dominam o país”.
O sindicato sublinha que, desta forma, "poderemos lutar, com armas mais equilibradas e a nível nacional, pela melhoria das condições miseráveis de trabalho de alguns estivadores e pelo aniquilamento da precariedade que alastrou de forma selvagem pelos portos, para devolver a quem trabalha as condições de desenvolvimento social e humano que todos ambicionam e merecem".
Um longo processo de luta
No comunicado, aqueles profissionais realçam a assinatura, no dia 30 de dezembro, de 23 contratos sem termo pelos estivadores precários que trabalhavam há quase nove anos no Porto de Lisboa e "que ganharam finalmente o direito a uma relação laboral estável".
Os estivadores referem ainda que estes contratos de trabalho foram resultado do acordo alcançado a 27 de maio, no final de um longo processo de luta que juntou estivadores profissionais e precários pela defesa de igual estatuto profissional e o direito a uma vida com qualidade.
Para António Mariano, a principal vitória do Contrato Coletivo de Trabalho foi a garantia de que a empresa de trabalho temporário Porlis não contratará mais trabalhadores, devendo a situação dos atuais estar resolvida no prazo máximo de dois anos.
Os estatutos do Sindicato Nacional dos Estivadores, Trabalhadores do Tráfego, Conferentes Marítimos e Outros, a sua nova designação, foram publicados nesta segunda-feira.
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