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Sindicato denuncia ameaças da Aldi

A cadeia de supermercados Aldi tem tentado impedir a realização de plenários e pressionado os trabalhadores a não se sindicalizarem, enquanto ameaça os dirigentes sindicais com processos crime, denuncia o CESP.
Foto Tamio Honma/Flickr

Nos armazéns e supermercados da Aldi, os dirigentes sindicais do CESP — Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal — que não são trabalhadores da empresa estão a ser ameaçados de processos crime se entrarem nas lojas para contactar com os trabalhadores.

A denúncia partiu do sindicato, que acusa a Aldi de tentar impedir o exercício da atividade sindical na empresa, com tentativas de impedir a realização de plenários e “pressões e perseguições de todos os tipos” por parte das chefias para que os trabalhadores “não falem com o seu sindicato”.

“É inaceitável e vergonhoso que esta empresa, uma das maiores do país e membro da Associação Patronal das Empresas de Distribuição (APED), tenha comportamentos deste tipo, que ainda por cima se aliam à prática de uma gestão de pessoal assente numa brutal exploração”, acrescenta o comunicado do CESP.

O sindicato acionou um processo de prevenção de conflitos junto do Ministério do Trabalho para “ garantir que a empresa passe a cumprir as normas do Contrato Coletivo de Trabalho e a Lei”, mas a Aldi decidiu adiar a reunião marcada para esta semana.

Para já, estão convocadas ações de denúncia pública destas práticas da empresa: no próximo sábado, dia 14, junto à loja da Aldi em Alverca a partir das 10h e dia 18 na loja de Portimão, também pelas 10h.

 

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