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Sexta-feira há greve nas IPSS e Misericórdias
Segundo a federação sindical afeta à CGTP, os trabalhadores das IPSS e da União das Misericórdias Portuguesas e das Misericórdias não tiveram qualquer valorização remuneratória ou qualquer aumento salarial nas Tabelas Remuneratórias Mínimas nos anos mais recentes.
Ao mesmo tempo, “o Governo pôs à disposição do Setor Social e Solidário, onde se incluem as IPSS e Misericórdias, 1,5 mil milhões de Euros em cada ano, o que representou uma atualização anual dos valores das respetivas comparticipações, em 2016, de 1,3%, em 2017, de 2,1% e, em 2018, de 2,2%”, sem qualquer aumento salarial para quem trabalha.
Para a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, as transferências de verbas do Estado para estas instituições “têm de ter em conta os trabalhadores, os seus salários e carreiras”, num setor que exige “disponibilidade constante” e que “tem particularidades de grandes exigências”.
O protesto contra a política de baixos salários passará por esta greve de 24 horas no dia 7 de junho e por uma concentração em frente ao Ministério do Trabalho, onde exigirão “que o Governo considere nos aumentos das comparticipações do Estado, atribuídas anualmente às Instituições, a atualização salarial que se justifica”.
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