Apesar de entre os votos a favor se contarem alguns votos democratas, as recomendações dos cientistas foram levadas em conta em detrimento de teorias da conspiração sem qualquer fundamento científico, como foi o caso do chamado Climategate, movidas por interesses económicos de grupos de pressão ligados ao sector petrolífero.
O Senado Americano confirmou aplicação da decisão de Dezembro passado que permite a regulação das emissões do sector automóvel e do sector de produção de electricidade com o objectivo de lutar contra o aquecimento global. A Agência de Protecção do Ambiente elaborou nova legislação que obriga as centrais eléctricas, a indústria pesada e as refinarias de petróleo a requerer permissões de emissão de gases com efeito de estufa. Esta legislação requer também que os novos automóveis consumam menos gasolina e gasóleo e emitam menos dióxido de carbono.
Barack Obama declarou que faria uso do direito de veto caso o Congresso adoptasse a resolução republicana. Obama felicitou o Senado declarando que a decisão dos senadores permitirá aos Estados Unidos iniciar a transição para uma economia baseada em energias renováveis, criar novos postos de trabalho, reforçar a segurança do país e garantir um ambiente sustentável para as gerações futuras. Neste sentido e determinado pelos efeitos nefastos da recente maré negra ocorrida no Golfo do México, Obama prometeu a preparação de um novo pacote de medidas mais amplas a apresentar ao Congresso nos domínios da energia e do combate às alterações climáticas.