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Ryanair: Pilotos da Alemanha e da Holanda juntaram-se à greve
Segundo a euronews, a empresa cancelou mais de 250 voos nos diversos países afetados pela greve. Nos aeroportos, o congestionamento de passageiros da Ryanair também aumenta, devido a greve, havendo mais protestos.
A greve foi convocada por tripulantes de Bélgica, Espanha, Holanda, Itália e Portugal, a que aderiram os pilotos da Holanda e da Alemanha.
Até às 7h30, em Lisboa e Porto, tinham sido cancelados seis voos, pelo menos. Ainda segundo a empresa, a greve deverá afetar mais de 30.000 passageiros.
Há vários meses que a luta de trabalhadores da Ryanair prossegue por toda a Europa, pela aplicação das leis laborais de cada país e pelo respeito das respetivas constituições, contra a intransigência da administração da empresa que continua a impor a legislação irlandesa, violando direitos, leis e constituições, por toda a Europa.
Em Madrid, trabalhadores da #Ryanair em greve. #ryanairstrike https://t.co/aM4HYdK3HQ
— Esquerda.Net (@EsquerdaNet) 28 de setembro de 2018
Nesta semana, o presidente da Ryanair, Michael O'Leary, foi recebido a seu pedido pela comissária europeia para o Emprego, Assuntos Sociais, Competências e Mobilidade Laboral, Marianne Thyssen, a quem os sindicatos também já tinham apresentado queixa.
Segundo o “Jornal de Negócios”, a comissária europeia declarou que os “trabalhadores não têm de negociar o respeito pelas regras europeias”.
"Respeitar a legislação da UE não é algo que os trabalhadores tenham de negociar, nem algo que possa ser feito de forma diferente de país para país. Deixei isto muito claro", afirmou Marianne Thyssen, acrescentando que "não é a bandeira da companhia aérea que determina a legislação a aplicar. São os locais de onde os trabalhadores saem de manhã e regressam ao final do dia".
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