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“Ryanair passou todos os limites negando a vinda à Assembleia”

O Bloco apresentou um protesto formal no parlamento por causa da recusa da administração da empresa em comparecer na audição parlamentar para que foi convocada.
Pedro Filipe Soares. Foto Paulete Matos

"Nós já sabíamos que a Ryanair não respeitava a lei, que a Ryanair desrespeitava o direito dos seus trabalhadores, que a Ryanair tinha uma forma arrogante de estar na sociedade. Mas acreditamos que agora passou todos os limites negando a vinda à Assembleia da República a pedido de uma comissão parlamentar", afirmou Pedro Filipe Soares à saída da reunião da conferência de líderes parlamentares, na qual apresentou um protesto formal.

"É um protesto sobre a forma como a empresa Ryanair tratou a casa da democracia de Portugal”, prosseguiu o líder parlamentar do Bloco, defendendo que a empresa deveria estar presente, como estarão sindicatos, a ANA – Aeroportos de Portugal, a ACT — Autoridade para as Condições do Trabalho ou a ANAC – Autoridade Nacional de Aviação Civil.

A administração da Ryanair tinha anunciado a ausência desta audição parlamentar por não have ninguém disponível, dado estarem a negociar com sindicatos de pilotos em vários países europeus. Para o deputado bloquista Heitor de Sousa, que representa o Bloco nestas audições, trata-se de uma “desculpa bizarra”.

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