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Renda de novos contratos 8,6% mais cara do que no ano passado

Estatística do INE divulgadas esta quinta-feira revelam que, no 2º trimestre de 2022, a renda mediana dos 21 005 novos contratos atingiu 6,55 €/m2. Cascais, Lisboa, Oeiras e Porto apresentam os valores mais elevados.
Foto de Paulete Matos.

No segundo trimestre de 2022, a renda mediana de novos contratos cresceu 8,6% e o número de novos contratos aumentou 2,1% face ao período homólogo. O Instituto Nacional de Estatística aponta ainda que, neste período, a renda mediana dos 21.005 novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu 6,55 €/m2.

Face ao segundo trimestre de 2021, a renda mediana aumentou em todas as sub-regiões NUTS III. As rendas mais altas registaram-se na Área Metropolitana de Lisboa (9,95 €/m2), Algarve (7,41 €/m2), Região Autónoma da Madeira (7,35 €/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,06 €/m2) e, com exceção do Algarve, estas sub-regiões apresentaram também crescimentos homólogos superiores ao do país.

Apenas um dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes não registou um aumento homólogo da renda mediana. Os municípios com valores de novos contratos de arrendamento mais elevados foram Cascais (12,78 €/m2), Lisboa (12,61 €/m2), Oeiras (11,00 €/m2) e Porto (10,15 €/m2). Estes valores representam um crescimento homólogo superior ao do país, de +19,6%, +14,6%, +11,3% e +15,7%, respetivamente.

O cálculo da mediana tem em conta o valor central (ou do meio) de um conjunto de dados, para evitar que, durante a análise, os resultados sejam distorcidos por um pequeno número de valores extremamente altos ou baixos.

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