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Refugiados: Amnistia Internacional denuncia violações dos direitos humanos na Hungria
A ONG denuncia o programa posto em marcha pelo presidente húngaro Viktor Orban, conhecido por “Schengen 2.0”. No último ano, mais de três mil refugiados foram detidos junto à fronteira sérvia, após a aprovação de medidas que permitem à polícia húngara expulsar de imediato qualquer pessoa a menos de oito quilómetros da fronteira, indica o relatório divulgado esta terça-feira pela Amnistia Internacional.
Os polícias e militares que vigiam a fronteira vão para lá do que a lei lhes permite, perseguindo os refugiados com cães de caça e agredindo-os após serem apanhados, mesmo que fora do limite dos oito quilómetros, devolvendo-os em seguida para o outro lado da fronteira.
Junto às zonas de trânsito criadas na fronteira para a passagem dos migrantes e refugiados – apenas são admitidos 30 pedidos de asilo por dia – há centenas de pessoas a viver em acampamentos com condições precárias no lado sérvio. E a esmagadora maioria dos pedidos são recusados pelas autoridades húngaras, alegando que os requerentes o deviam fazer na Sérvia, considerada um país seguro.
Com as portas oficiais de entrada fechadas, muitos tentam atravessar a fronteira de forma ilegal e depois de capturados e devolvidos à Sérvia são obrigados a permanecer em centros de imigrantes, perdendo o direito de reconhecimento como refugiados.
Muitos dos refugiados entrevistados pela Aministia afirmam ser “tratados como animais” ou “como criminosos sem terem cometido qualquer crime”, prossegue o relatório, que denuncia também a falta de assistência humanitária ou de tradutores que ajudem no contacto com as autoridades.
A Amnistia exige à União Europeia que tome medidas duras contra os abusos infligidos pela Hungria aos refugiados, em clara violação dos tratados de Direitos Humanos de que é signatária. No próximo dia 2 de outubro, o país vota em referendo se aceita as quotas de refugiados acordadas na UE.
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O MEU VOTO NO BLOCO DE ESQUERDA
O Bloco de Esquerda apareceu em Portugal como Partido Político em Março de 1999. Nas eleições de 1999 (Junho), votei
no BE, que não consegui eleger o falecido Miguel Portas. No dia 10 de Outubro de 1999, o BE elegeu, pelo círculo do
Distrito de Lisboa Francisco Anacleto Louçã e Luís Fazenda, com o meu voto na Escola Secundária Josefa de Óbidos, mesmo
em frente da minha residência (rua Coronel Ribeiro Viana, nº 23, 5º DTO). No dia 1 de Outubro de 1995 votei no Partido Socialista Revolucionário (PSR).
Ao longo de 8 anos o BE tem aumentado a sua votação. Já tem 10,2% dos votos e 19 deputados eleitos na Assembleia da República.
Nas eleições presidenciais de Janeiro deste ano votei em Mariza Matias que teve 10,1% dos votos, mais que o candidato do
PCP Edgar Silva com apenas 3,9% dos votos e mais que a candidata Maria de Belém Roseira, 4,4% dos votos que deixou o
Ministério da Saúde em situação de falência.
Fernando Manuel Sousa Justino
Rua Coronel Ribeiro Viana, nº 23, 5º DTO, 1350-089 Lisboa (Telemóvel - 966195114).
Um destes dias sou capaz de passar pela rua da Palma para me filiar no BE.
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