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“Que nenhum euro de ajuda a quem mais precisa fique por executar”

Catarina Martins exigiu esta sexta-feira que “não se deixe aumentar o défice social para se fazer um brilharete em Bruxelas”. A coordenadora do Bloco respondia às declarações do ministro das Finanças que admitiu rever em baixa o défice.
Foto Bloco de Esquerda/Flickr

O ministro das Finanças, Mário Centeno, tinha admitido rever em baixa a meta do défice para 2018, depois de o Instituto Nacional de Estatística ter anunciado um excedente de 0,7% do PIB no terceiro trimestre. Mas para Catarina Martins a prioridade é não deixar aumentar o défice social. Por isso, exigiu que “nenhum euro de ajuda a quem mais precisa” fique por executar.

A coordenadora do Bloco recordou que “em anos anteriores nós registamos, com enorme preocupação, que não foi executada toda a despesa que estava em Orçamento do Estado para se atingirem metas do défice mais ambiciosas” considerando que “é um perigo hipotecar a coesão social e territorial em nome de metas de défice que são de uma exigência tal que nenhum país da Europa cumpre nem teria que cumprir.”

Catarina Martins considerou que a exigência de “não se deixar aumentar o défice social para se fazer um brilharete em Bruxelas" é uma “exigência básica” porque “o país tem possibilidade para responder às suas urgências”. Estas urgências seriam o investimento e o apoio “a quem está mais vulnerável”. Estas não poderiam ser, na opinião da dirigente bloquista, alvo de “vetos de gaveta”.

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