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Protesto na EDP: trabalhadores sem vínculo exigem integração

Os trabalhadores do grupo EDP contratados por empresas "prestadoras de serviços" fizeram greve esta sexta-feira e estiveram concentrados de manhã em frente à sede da empresa em Lisboa. Desde 22 de janeiro que têm vindo a fazer um "roteiro nacional" contra a precariedade que percorreu o país, sob o lema "Também somos EDP!"
Desempenham a sua atividade profissional por exemplo em lojas e call centers da EDP, alguns há muitos anos, mas não têm qualquer vínculo com a empresa para a qual efetivamente trabalham. Reivindicam assim a integração nos quadros daquela empresa.
A deputada bloquista Isabel Pires marcou presença nesta concentração, tendo destacado que estes trabalhadores "todos os dias dão a cara, prestam serviço, dão informação às populações relativamente ao serviço da EDP e continuam a não ter um vínculo" com a empresa.
O caminho seria "valorizar carreiras, salários e direitos" em vez de os coartar e comprimir. Uma realidade que afeta igualmente "muitas outras" grandes empresas que "continuam a servir-se de milhares de trabalhadores" que não reconhecem como seus.
Para o Bloco, isso "não faz qualquer sentido" e "não é normal". Daí que o partido se comprometa a "continuar a insistir no Parlamento para que todas as alterações legislativas do ponto de vista laboral garantam esses direitos e a dignidade de todas aquelas que continuam a dar a cara por uma empresa há 20, há 30 anos e continuam a não ter um vínculo com essa empresa".
"Enquanto esta situação não estiver resolvida e a EDP não assumir as suas responsabilidades, estaremos obviamente do vosso lado. Aqui e no parlamento sempre que for necessário", rematou.
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