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Professores querem manifestação "aberta a todos os defensores da escola pública"

Em comunicado, o grupo de professores que fez o apelo “Unidos Somos Imparáveis”, que tinha já juntado mais de 2.000 professores na véspera da “histórica manifestação de sábado passado”, volta a pedir aos sindicatos “que se entendam”.
Estes professores, de diferentes organizações sindicais e de todo o país, tinham defendido a “articulação da luta” com a construção de “uma plataforma reivindicativa e um calendário comuns”.
Agora, sentem que a manifestação de sábado “reforçou” a “convicção quanto ao caminho para a vitória”. E dizem que esse caminho "não é o de uma divisão que facilita a ação do Governo, cuja única resposta aos professores é colocar em causa a legitimidade da nossa luta”.
Estes professores dizem que “na manifestação de sábado passado, convocada pelo STOP, encontrámos dirigentes e delegados sindicais e sindicalizados de todas as estruturas” e que “o mesmo acontece agora nos piquetes de professores na greve por distritos", convocada pela FENPROF, ASPL, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU”.
O seu apelo imediato é aos sindicatos convocantes da manifestação de dia 11 de fevereiro, “a começar pela FENPROF”, para “alargar o âmbito desta mobilização e torná-la uma manifestação de todos os sindicatos e movimentos, aberta à sociedade e a todos os defensores da escola pública”. E sublinha-se que se deverá criar “um só calendário de luta” para “unificar as reivindicações”.
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