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Professores em greve às avaliações

A greve dos professores às avaliações, a partir desta segunda-feira e até ao fim do mês, pelo menos, tem como objetivo a contagem de todo o tempo de serviço e como lema “Não ao apagão”. A greve é convocada por todas as estruturas sindicais.
Docentes fazem greve às avaliações e reivindicam a contagem de todo o tempo de serviço - Foto de Paulete Matos
Docentes fazem greve às avaliações e reivindicam a contagem de todo o tempo de serviço - Foto de Paulete Matos

A greve dos professores às avaliações está convocada para os dias 18, 19, 20, 21, 22, 25, 26, 27, 28 e 29 de junho de 2018 e já foi entregue um pré-aviso de greve para o período de 2 a 13 de julho. A greve tem como objetivo a contagem de todo o tempo de serviço, a recuperação dos 9 anos, 4 meses e 2 dias, mas, segundo a Fenprof, “também os horários de trabalho e a aposentação se incluem nos seus objetivos centrais”.

Os sindicatos pretendem sobretudo que o governo cumpra a lei do Orçamento do Estado para 2018, que determina a contagem de todo o tempo de serviço, mas querem também medidas de combate ao envelhecimento na profissão e contra a precariedade.

Segundo um “manual da greve às avaliações” da Fenprof, a greve abrange professores dos ensinos básico e secundário, bem como educadores de infância, da rede pública de estabelecimentos do continente e das regiões autónomas com “incidência exclusiva no serviço de avaliações dos alunos”.

O documento esclarece também que, num dia de greve, os professores podem trabalhar num período e fazer greve noutro, o pré-aviso de greve é só sobre o serviço de avaliação. “A apresentação de um pré-aviso por dia permite que o mesmo professor não esteja impedido de fazer greve num dia, não fazer noutro e voltar à greve em dia posterior. Já em cada dia, um professor pode, por exemplo, desempenhar determinada tarefa de manhã e aderir à greve ao serviço de avaliações à tarde, ou o contrário. O que não pode é, no mesmo dia, fazer greve ao serviço de avaliações, suspender na reunião seguinte e, numa terceira reunião, fazer de novo greve ao serviço de avaliações, isto é, no mesmo dia a greve não poderá ser intermitente”.

O desconto da greve no salário será feito apenas na proporção do período da greve efetuado. Os conselhos de turma devem ser adiados se faltar “um dos seus membros por motivos imprevistos e que não sejam de longa duração e as direções dos agrupamentos/escolas não podem antecipar as reuniões de avaliação e estas também não podem ser marcadas para sábado ou domingo.

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