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“Prioridade ao investimento público no interior”

Na feira de Castro Verde, Catarina Martins defendeu que é preciso garantir que os serviços públicos no interior, nomeadamente a saúde pública, têm investimento e resposta às necessidades da população.
Catarina Martins visitou a Feira de Castro Verde e destacou a necessidade de dar prioridade ao investimento público no interior, nomeadamente na saúde pública – foto esquerda.net
Catarina Martins visitou a Feira de Castro Verde e destacou a necessidade de dar prioridade ao investimento público no interior, nomeadamente na saúde pública – foto esquerda.net

A coordenadora do Bloco de Esquerda visitou, neste domingo 21 de outubro, a Feira de Castro Verde, no distrito de Beja e destacou a necessidade de dar prioridade ao investimento público no interior, nomeadamente na saúde pública.

"Olhando para a folga que o próprio crescimento económico nos permite, a prioridade de dar acesso a quem vive no interior aos cuidados de saúde, fixar médicos, enfermeiros, fazer os investimentos em hospitais que foram prometidos deve ser cumprida" no Orçamento de Estado para 2019 (OE2019), afirmou Catarina Martins.

Em relação ao distrito de Beja, a coordenadora do Bloco referiu que as obras da segunda fase de ampliação do hospital de Beja nunca avançaram, apesar das promessas e de existir o terreno, e denunciou também que no Hospital de Beja, Oncologia e Pediatria continuam a funcionar em contentores.

“Era importante que o OE 2019 desse um sinal de que estas promessas, que são feitas há tanto tempo, de investimentos que são infraestruturais no interior avançassem”, destacou a líder bloquista, sublinhando também a necessidade de “medidas eficazes para fixar profissionais de saúde, nomeadamente médicos, mas não só, no interior”.

"Temos tido, ano após anos, folgas orçamentais, ou seja, o Governo não tem executado toda a despesa que podia executar, quer dizer que temos possibilidades de fazer mais do que temos feito e se há zonas do país que têm sido prejudicadas são as do interior", reafirmou Catarina Martins, apontando que "não temos respondido àquilo que o interior precisa, nomeadamente na qualidade dos serviços públicos".

A coordenadora bloquista referiu também que "durante o anterior Governo de coligação PSD/CDS-PP foram cortados mais de mil milhões de euros na saúde e, agora, esse dinheiro está a ser reposto" e criticou:

"O problema é que, [pela] forma como está a ser reposto, não vai todo para o Serviço Nacional de Saúde, porque quatro em cada dez euros do Orçamento do Estado estão a ir para os privados".

"Além de discutirmos o orçamento da saúde, temos de discutir a forma como ele é gasto", concluiu.

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