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Primeira greve na história da Tratolixo contou com 95% de adesão

Os trabalhadores da empresa intermunicipal de tratamento de resíduos de Cascais, Mafra, Oeiras e Sintra exigem aumentos salariais e melhores condições de trabalho.
Trabalhadores da Tratolixo em greve.
Trabalhadores da Tratolixo em greve. Foto STAL-Lisboa/Facebook

Em declarações à agência Lusa, Manuel Lopes, do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), referiu que a adesão à greve, “a primeira na história da empresa”, é de 95%, estando o serviço “praticamente paralisado”.

A paralisação desta quinta-feira contesta os atrasos na negociação do Acordo de Empresa (AE) e exige aumento de salários, melhoria das condições laborais, 35 horas para todos, 25 dias de férias, formação profissional e atribuição de um subsídio de insalubridade, penosidade e risco para os cerca de 300 trabalhadores da Tratolixo, empresa responsável pelo serviço público de tratamento de resíduos urbanos produzidos pelos mais de 800 mil habitantes destes quatro concelhos.

“Após várias reuniões entre o sindicato e a administração para negociar o AE, tudo voltou à estaca zero com as desculpas das mudanças no Conselho de Administração”, lamentou o sindicalista, prevendo novas ações de luta se a situação não for desbloqueada na próxima semana.

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