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Porto: Uma candidatura para estancar a saída de pessoas e propiciar acesso à cidade

Na entrega da candidatura bloquista à Câmara do Porto, Sérgio Aires apontou o objetivo transversal de combate à pobreza e às desigualdades e defendeu “uma cidade que se pretende mais democrática, com uma participação cidadã mais efetiva”.
O Bloco de Esquerda entregou esta sexta-feira a candidatura autarca ao município do Porto. Foto de Michael Trindade.
O Bloco de Esquerda entregou esta sexta-feira a candidatura autarca ao município do Porto. Foto de Michael Trindade.

O Bloco de Esquerda entregou esta sexta-feira, 30 de julho, a candidatura autárquica ao concelho do Porto. Estiveram presentes diversos candidatos e candidatas, Sérgio Aires, candidato à Câmara Municipal, Susana Constante Pereira, candidata à Assembleia Municipal e Catarina Martins, coordenadora do Bloco de Esquerda.

Sérgio Aires afirmou que “com o objetivo transversal de combate à pobreza e às desigualdades esta candidatura quer uma cidade que estanca a saída das pessoas e propicia o acesso das pessoas à cidade”. O candidato bloquista à Câmara salientou que a candidatura defende os espaços verdes, os transportes públicos e quer reforçar o combate às alterações climáticas.

“Uma cidade que se pretende mais democrática, com uma participação cidadã mais efetiva”, defendeu Sérgio Aires, que na apresentação do manifesto eleitoral, na passada quarta-feira, anunciou como prioridade o direito à habitação e o combate à pobreza e propôs mais 5.000 habitações municipais até 2025.

Para que o Porto seja uma cidade também onde é bom viver”

A coordenadora do Bloco de Esquerda criticou a política de fachada dos executivos municipais do Porto.

O Porto é “uma cidade bonita”, mas “em que quem cá vive, vive com muitas dificuldades”, disse e sublinhou “que quem vive nos bairros vê as obras de fora, mas vê as suas casas por dentro a apodrecerem”. Catarina Martins criticou as expulsões no centro histórico e o assédio imobiliário, “a perseguição a tanta gente que com o seu salário, com a sua pensão, não é capaz de pagar a renda da casa e foi expulso”.

O projeto do Bloco de Esquerda é “para que o Porto não seja apenas uma cidade bonita, mas também uma cidade onde é bom viver e onde quem vive do seu salário, da sua pensão, é respeitado e tem acesso a serviços públicos de qualidade.

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