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Parlamento catalão apela à marcação de eleições
A “inoperância do governo da Generalitat, a falta de Orçamento para o ano de 2019 e a perda da maioria parlamentar” foram os três argumentos principais da proposta aprovada esta quinta-feira no parlamento catalão com os votos das bancadas do PSOE, autor da proposta, do Ciudadanos, Catalunya en Comú-Podem e PP.
A aprovação da proposta só foi possível porque os quatro deputados da bancada da CUP não participaram na votação, bem como os cinco deputados dos partidos do governo — quatro do Junts per Catalunya e um da Esquerda Republicana — que perderam o mandato por estarem acusados no julgamento contra os independentistas.
A frágil maioria dos independentistas, condicionada pelo processo judicial que corre em Madrid e que impede a delegação de voto dos deputados presos e exilados, não conseguiu aprovar o Orçamento para este ano.
“A maioria parlamentar escolhida a 21 de dezembro recusa a moção dos socialistas. Ciudadanos, PSC, Comuns, PPC e o voto de qualidade de Llarena [o juiz que retirou o mandato aos implicados no processo] juntam forças para pedir que convoque eleições. Continuamos a governar com a ambição republicana intacta”, respondeu Quim Torra no Twitter, após contestar o resultado da votação por não serem contados os votos dos deputados do seu partido suspensos pelo Supremo Tribunal.
La majoria parlamentària escollida el 21-D refusa la moció dels socialistes. C's, PSC, Comuns, PP i el vot de qualitat de Llarena sumen forces per demanar que convoqui eleccions. Continuem governant amb tota l'ambició republicana intacta. https://t.co/ziQ3mrqLee
— Quim Torra i Pla (@QuimTorraiPla) April 4, 2019
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