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Orçamento de Moedas é "danoso para quem vive e trabalha em Lisboa"

Bloco considera que este orçamento “é reflexo apenas das escolhas da direita” porque tudo o que “é benéfico para cidade não é da responsabilidade” do atual executivo.
Câmara Municipal de Lisboa - Foto de Vítor Oliveira | Flickr

O Bloco anunciou o voto contra a proposta de orçamento apresentada pela coligação de direita, liderada por Carlos Moedas, e que governa a Câmara Municipal de Lisboa (CML) em minoria. O Orçamento será viabilizado pelos vereadores do Partido Socialista.

Na resolução da Coordenadora Concelhia de Lisboa é referido que “apesar de não ter maioria no executivo da CML e das suas promessas de consensos alargados, Carlos Moedas não reuniu com o Bloco de Esquerda ou qualquer outro partido para a construção deste orçamento. Assim, este orçamento é reflexo apenas das escolhas da direita”.

O orçamento contém algumas medidas que vêm do executivo anterior e que o Bloco considera que “são muito importantes” como a manutenção dos projetos do Programa Público de Renda Acessível, a aposta nas energias alternativas, a manutenção dos apoios a quem sofreu com a crise da covid-19 ou os Planos Municipais que “foram criados ou reforçados pelo Bloco de Esquerda”.

Para a concelhia bloquista, “as Grandes Opções do Plano não passam de programa eleitoral e estão desconexas do orçamento e dos Planos de Atividade das Empresas Municipais”, argumentando que “a leitura integrada dos documentos do orçamento e planos de atividade da CML, dá conta de uma Câmara parada, sem sentido político, onde os serviços e empresas municipais não encontram respostas para poderem realizar as suas atividades e onde apenas as ideias mais danosas da direita avançam”.

Alguns exemplos dessas medidas são a devolução dos 42 milhões de euros de IRS, o seguro de saúde que favorece os grupos privados ao invés da aposta no SNS, a redução do investimento previsto para a Carris ou o laxismo face ao aumento do Alojamento Local.

Para finalizar, os bloquistas afirmam que “a direita apresenta um orçamento para a CML em que o que é benéfico para a cidade não é da responsabilidade de Carlos Moedas e o que é novo é danoso para quem vive e trabalha em Lisboa”.

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