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Nova Zelândia: número de mortos devido a erupção subiu para 18

Este domingo, com a morte de uma australiana num hospital de Sydney, o número de vítimas mortais da última erupção de um vulcão na Nova Zelândia subiu para 18. Há ainda dois desaparecidos que estão a ser procurados pela polícia.
Fotografia: Michael Schade/Twitter.
Fotografia: Michael Schade/Twitter.

Na passada segunda-feira, no momento da erupção, estavam 47 pessoas na ilha Branca (também conhecida por Whakaari), que fica a cerca de 50 quilómetros da costa Este da ilha Norte da Nova Zelândia. As buscas terrestres e marítimas ainda não localizaram qualquer sinal das duas pessoas que ainda estão desaparecidas.

Os médicos descrevem a situação de muitas das 26 pessoas que ainda estão hospitalizadas na Nova Zelândia e na Austrália como “crítica”.

Neste momento, ainda há risco de erupção do vulcão. Ao mesmo tempo, o brilho ainda visível na chaminé vulcânica confirma, de acordo com Geoff Kilgour, vulcanologista da GNS Science, a presença de um importante fluxo térmico.

Das 47 pessoas na ilha aquando da erupção, 24 eram da Austrália, nove dos Estados Unidos, cinco da Nova Zelândia, quatro da Alemanha, duas da China, duas do Reino Unido e uma da Malásia.

A erupção provocou uma coluna densa de fumo tão alta (centenas de metros) que era visível da ilha Norte da Nova Zelândia.

Segundo o New Zealand Herald, o governo instalou em 2016 um abrigo na ilha para o caso de haver uma erupção inesperada. A ilha em questão é propriedade privada e é uma atração turística, havendo viagens diárias à cratera do vulcão.

A última erupção mortal deste vulcão tinha acontecido em 1914, com a morte de 12 mineiros. Em abril de 2016, houve nova erupção, sem vítimas registadas. Neste momento, o instituto neozelandês de geociência GNS Science não prevê um agravamento do estado do vulcão.

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