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"Não tenho medo": Meio milhão de pessoas manifestam-se em Barcelona
A primeira fila da marcha foi reservada a 75 elementos das forças de segurança e membros dos serviços de emergência que acorreram logo após os atropelamentos mortais nas Ramblas e em Cambrils. Só depois desfilaram os representantes políticos espanhóis e catalães.
“Se a sua ideologia é a morte, a nossa é uma aposta decidida pela vida”, dizia o texto lido pela atriz Rosa Maria Sardà e a ativista associativa Miriam Hatibi na concentração final na Praça da Catalunha, que contou também com um momento musical. "Somos muitos milhões de pessoas que recusamos a violência e defendemos a convivência", concluíram.
"Contra l'odi, un sol poble".#Notincpor pic.twitter.com/Z61cvJdb37
— Ajuntament de BCN (@bcn_ajuntament) 26 de agosto de 2017
Logo atrás da fila de representantes políticos podiam ver-se muitas bandeiras catalãs e cartazes críticos da islamofobia e do comércio de armas entre Espanha e os países que promovem a violência sectária religiosa, como a Arábia Saudita.
Prou hipocresia. #NoTenimPor #NoTincPor pic.twitter.com/0EkeTDUrEn
— SPR (@sergipuyalto) August 26, 2017
“As vossas políticas, os nossos mortos”, lia-se numa faixa que ocupava quase toda a largura do cortejo, após uma semana de alguma tensão entre os governos de Madrid e Barcelona, que se prepara para organizar uma consulta referendária sobre a independência, com trocas de acusações sobre aproveitamento político da tragédia.
Quesquesé se merde?#NoTincPor pic.twitter.com/R4TpmMDqvH
— bacterioilógico (@bacterioilogico) 26 de agosto de 2017
A presença de Felipe VI - foi a primeira vez que um rei de Espanha participou numa manifestação - e de Mariano Rajoy foi contestada com uma assobiadela à sua chegada, que se repetiu algumas vezes durante o cortejo.
À margem desta manifestação, realizou-se outra marcha também no centro de Barcelona, convocada por mais de 100 associações, para quem se recusou a desfilar ao lado de Rajoy e Felipe VI.
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