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Mulheres participam cada vez mais nas economias

Um estudo do Banco Mundial concluiu que, nos últimos dois anos, as leis e os regulamentos que enquadram a participação das mulheres nas economias melhorou, como consequência de 62 reformas levadas a cabo em 40 países.
Fotografia de Paulete Matos
Fotografia de Paulete Matos

O estudo Women, Business and Law (WBL), 2020, que monitoriza a forma como os enquadramentos legais afetam as mulheres nas suas vidas profissionais, abrange 190 economias em todo o mundo. O índice mede leis e regulamentos que permitem a uma mulher trabalhar ou ter o seu próprio negócio.

Fazendo referência a oito áreas associadas ao empoderamento económico das mulheres, o estudo constatou que, entre 2017 e 2019, oito economias aprovaram legislação sobre violência doméstica pela primeira vez e sete economias passaram a ter proteções legais contra o assédio sexual no trabalho.

Além disso, doze aperfeiçoaram a área da remuneração, por exemplo, removendo restrições ao trabalho das mulheres.

Os legisladores focaram-se essencialmente na parentalidade, havendo medidas em 16 economias como o aumento da licença de maternidade paga ou a introdução da licença de paternidade grávida. Em algumas, foi proibido o despedimento de trabalhadoras grávidas. Contudo, há que sublinhar a necessidade de mudanças, já que em quase metade das economias que têm licenças de maternidade remuneradas o pagamento é feito pelo empregador, o que dificulta a contratação de mulheres.

Há dois anos, o estudo divulgou a pontuação média da análise que fez: 73,9 pontos, contra os 75,2 atuais.

Entre as dez economias com maior índice de melhoria dos seus enquadramentos legais, seis são do Oriente Médio e Norte da África, três são da África Subsariana e uma é do Sul Asiático.

Oito países alcançaram a pontuação máxima do índice (100): Canadá, Bélgica, Dinamarca, França, Islândia, Letónia, Luxemburgo e Suécia.

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