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Mudança forçada pode colocar em causa o próprio Infarmed, alerta o Bloco

O deputado Moisés Ferreira afirmou, sobre a mudança do Infarmed para o Porto, que há questões que o governo não consegue explicar e sublinhou: "Se houver uma mudança forçada contra a vontade dos trabalhadores estamos a colocar em causa o próprio Infarmed".
"Se houver uma mudança forçada contra a vontade dos trabalhadores estamos a colocar em causa o próprio Infarmed", declarou Moisés Ferreira – Infarmed, foto de João Relvas/Lusa
"Se houver uma mudança forçada contra a vontade dos trabalhadores estamos a colocar em causa o próprio Infarmed", declarou Moisés Ferreira – Infarmed, foto de João Relvas/Lusa

No final de uma reunião do grupo parlamentar do Bloco de Esquerda com os representantes dos trabalhadores do Infarmed (Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde), realizada nesta sexta-feira 24 de novembro, o deputado Moisés Ferreira afirmou que o Bloco "não se opõe ao princípio da descentralização", mas é contra "anúncios avulsos" e "ao arrepio da vontade dos trabalhadores e do conselho diretivo, neste caso do Infarmed".

“Não pode haver processos de descentralização sem ouvir o conselho diretivo do Infarmed e sem ouvir os trabalhadores”, realçou Moisés Ferreira.

O deputado bloquista apontou também que “há questões em aberto que o governo não consegue explicar”. “Qual a justificação para este anúncio e para esta proposta do ponto de vista do Infarmed? Qual a justificação para mudar o Infarmed e o que é que o Infarmed ganharia com isso?” perguntou Moisés Ferreira, salientando que o governo não explicou o que está por trás da proposta.

O deputado do Bloco lembrou que mais de 90% dos trabalhadores do Infarmed já se manifestou desfavoravelmente a uma mudança Lisboa para o Porto e afirmou que “qualquer proposta que seja feita para o Infarmed deve ter linhas vermelhas: 1. não pode ser feita em oposição aos trabalhadores; 2. não pode ser feita colocando em risco a própria atividade do Infarmed”.

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