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Movimentos anunciam manifestações para salvar o clima

Cerca de 20 associações, movimentos e partidos vão organizar no dia 12 de novembro manifestações por todo o país sob o lema “Salvar o Clima, Parar o Petróleo”.
Ricardo Vicente, do coletivo Peniche Livre de Petróleo, lê o manifesto da manifestação de dia 12 de novembro.

As manifestações vão decorrer em simultâneo com a realização da conferência COP-22 em Marraquexe e pretendem defender “um país e um planeta a prepararem-se para um novo paradigma energético, que respeite os direitos humanos, que ponha as pessoas e a natureza acima dos interesses da indústria petrolífera”.

A iniciativa foi apresentada esta terça-feira em frente à conferência da APETRO (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas), e conta com o apoio de cerca de duas dezenas de associações, partidos e movimentos para exigir o cancelamento de “todas as 15 concessões de prospecção e exploração de gás e de petróleo ao longo da costa portuguesa, do Algarve à Beira Litoral, do Oeste à Costa Alentejana”.

A iniciativa foi apresentada esta terça-feira em frente à Conferência da APETRO (Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas), e conta com o apoio de cerca de duas dezenas de associações, partidos e movimentos para exigir o cancelamento de “todas as 15 concessões de prospecção e exploração de gás e de petróleo ao longo da costa portuguesa, do Algarve à Beira Litoral, do Oeste à Costa Alentejana”.

“Estas concessões são um sinal aberrante de que há futuro na exploração de combustíveis fósseis, contraditório com o espírito do acordo de Paris”, afirmam os promotores da iniciativa, que também exige a não assinatura dos tratados comerciais CETA e TTIP, “que implicarão o aumento das emissões de gases com efeito de estufa, bem como privilégios acrescidos para as grandes companhias”.

“2015 foi o ano mais quente desde que há registos e 2016 será ainda pior. Desde a última Cimeira do Clima, todos os meses foram o mês mais quente desde que há registos. O planeta ferve, sob a pressão dos combustíveis fósseis, da indústria pesada, da agro-pecuária intensiva, do comércio e transporte de longas distâncias”, afirmam os promotores da manifestação, que reclama do governo a concretização de “uma mudança que tenha como objectivo salvar o clima”.

Subscrevem esta iniciativa as seguintes organizações: ASMAA - Associação de Surf e Actividades Marítimas do Algarve, Bloco de Esquerda, Climáximo, Colectivo Clima, Futuro Limpo, GEOTA - Grupo de Estudos de Ambiente e Ordenamento do Território, Movimento Algarve Livre de Petróleo, Partido Ecologista Os Verdes, Peniche Livre de Petróleo, PAN - Pessoas Animais Natureza, Plataforma Algarve Livre de Petróleo, Plataforma Não ao Tratado Transatlântico, Preservar Algarve - Aljezur, Quercus, Sciaena, STOP Petróleo Vila do Bispo, Tavira em Transição, Zero.

 

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