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Moçambique: mais de 900 mil pessoas precisam de assistência alimentar
O Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) de Moçambique, em declarações à Lusa, descreve que a seca no país está a ser mais grave nas províncias do centro e do sul, onde apenas 10% dos camponeses tiveram colheitas no primeiro período da época agrícola. No norte, a situação está controlada.
A gravidade da situação levou o governo moçambicano a decretar, no mês passado, "alerta vermelho", accionando um plano de contingência de mais de nove milhões de euros de assistência alimentar à população.
Segundo o INGC, para acudir à população, o governo precisará de 11 milhões de euros por mês, para fornecer três mil toneladas de cereais e duas mil toneladas de feijão.
A seca tem afetado não só Moçambique, mas também levou o Malaui, a Zâmbia e o Zimbabué a declararem o estado de emergência por insuficiência alimentar, e a África do Sul, a definir esta como a pior seca dos últimos cem anos.
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