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Milhares participaram na Marcha LGBT+ do Porto
“Antinatural é não ser feliz”, “Veto trans, vidas adiadas”, “Eu sou bi, não estou confusa” ou “Direitos intersexo são direitos humanos” foram algumas das mensagens inscritas nos cartazes empunhados este sábado entre a Praça da República e a Praça D. João I.
“Apesar de termos uma das melhores leis de proteção destas comunidades, uma coisa é o que existe na legislação e outra coisa é o que existe na prática, em que as pessoas continuam a ser confrontadas todos os dias com questões de preconceito”, disse à Lusa Ana Silva, uma das participantes na marcha que percorreu o centro do Porto.
“Isto é um processo que se vai fazendo caminhando e em Portugal tem-se caminhado – o facto de haver um parlamento a discutir uma lei de alteração de identidade de género é sinal de que o assunto se fala –, mas ainda não chegámos à meta”, apontou.
A 13ª Marcha LGBT+ do Porto contou também com a participação de turistas que se juntaram ao cortejo. Foi o caso do correspondente da BBC na Turquia, Mark Lowen:
Happy to be celebrating #Pride in beautiful #Porto. Proud to be flying the flag of equality, tolerance and respect. And hoping that my beloved #Istanbul will one day be free to follow suit. #lovewins #loveislove pic.twitter.com/FEn6O3JuxB
— Mark Lowen (@marklowen) July 7, 2018
“Este tipo de iniciativas visa eliminar o preconceito e a discriminação que existem contra esta comunidade. E, apesar de estas terem vindo a diminuir, quando acabam umas lutas começam outras, pelo que mesmo que consigamos conquistar certos direitos há sempre outros que é preciso conquistar de ano para ano”, defendeu outro manifestante, Pedro Ferreira, lembrando que a primeira edição desta Marcha no Porto serviu para homenagear Gisberta, a transexual assassinada por um grupo de jovens e que se tornou nun símbolo da resistência LGBT+ na cidade.
#Parada #lgbt #porto #grandeparada pic.twitter.com/Y2WSsW4mQe
— carlamiranda (@carlami70) July 7, 2018
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