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Deputado do Québec Solidaire preso em manifestação estudantil
A marcha na qual participava foi considerada ilegal, dado os serviços competentes não terem sido informados do seu percurso com oito horas ou mais de antecedência, conforme exigido pela Lei 78. Um grande contingente de agentes da polícia de choque acabou por encurralar os manifestantes, procedendo às detenções.
Os manifestantes foram algemados e detidos por várias horas num autocarro, tendo-lhes sido posteriormente emitida uma multa de 395 euros.
Amir Khadir tem vindo a denunciar a legislação draconiana do governo "corrupto e ilegítimo" do Quebec, e a saudar aqueles que o estão a desafiar através de atos de desobediência civil. "Tenho orgulho do meu povo", afirmou Khadir, adiantando que é uma honra participar nos protestos.
Francoise David, co-líder do Québec Solidaire, afirmou numa entrevista estar “orgulhosa de ativismo social de Khadir” e lamentou a ação da polícia.
“Eu espero que haja alguma reflexão nas forças policiais, porque este tipo de prisão é realmente arbitrária e completamente inútil”, adiantou Françoise David.
"Eu participei em várias manifestações, como a de 22 de maio. Outros políticos e celebridades também. Por que razão a polícia interveio agora, quando tudo correu bem nesta marcha? ", avançou ainda a co-líder do Québec Solidaire.
Filha de Kadir foi presa esta quinta feira
A filha de Amir Khadir, de 19 anos, é uma das cinco pessoas detidas nas invasões domiciliárias promovidas pelas forças policiais do Quebec na passada quinta-feira.
A jovem, acusada, entre outros crimes, de arrombamento, invasão, conspiração e injúria na sequência da ocupação do gabinete do ministro da educação, em abril, durante um protesto estudantil, deverá passar o fim de semana na prisão.
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