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Melhores transportes e não “checkpoints do termómetro” defende o Bloco de Sintra

O Presidente da Câmara de Cascais propôs uma cerca sanitária aos transportes dos concelhos vizinhos com medição de temperatura. O Bloco de Esquerda de Sintra responde que é uma “proposta caricata” que “só serve para assustar as pessoas”.
Autocarro sobrelotado da Mafrense. Foto do Bloco de Esquerda de Sintra.
Autocarro sobrelotado da Mafrense. Foto do Bloco de Esquerda de Sintra.

Carlos Carreiras decidiu catapultar-se para as notícias nacionais esta semana. Apesar de não ter competências para tal, o presidente da Câmara de Cascais declarou que estava a ponderar estabelecer uma “cerca sanitária” aos autocarros vindos de concelhos vizinhos, obrigando-os a um transbordo que poderia incluir uma medição de temperatura.

O Bloco de Esquerda de Sintra respondeu-lhe em comunicado esta quinta-feira sublinhando que a “sobrelotação dos autocarros não se resolve com “checkpoints do termómetro” à saída de Sintra, proposta caricata de um autarca vizinho que só serve para assustar as pessoas, mas sim com mais e melhor serviço de transporte”.

Para o Bloco, o reforço da oferta de autocarros “tem de ser prioridade” e aquele que foi implementado “é uma medida tardia e insuficiente” que faz com que a circulação continue “abaixo daquela que existia em Julho de 2019”, segundo os horários de verão, e “muito aquém das necessidades da população do concelho de Sintra e da região”.

A estrutura concelhia de Sintra do Bloco lembra que ainda no passado dia 30 “voltou a levar a falta de autocarros e os riscos que esta implica para a saúde pública à Assembleia Municipal de Sintra” mas, afirma, “o executivo sintrense mantém a atitude passiva para com os operadores privados de transporte rodoviário que, à boleia da pandemia, mantêm situações de layoff e de corte de serviço”.

O partido pensa que se deveria inverter esta situação e que seria urgente superar a oferta existente em fevereiro de 2020, “de modo a garantir mobilidade e segurança aos utentes e trabalhadores do setor”.

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