Marisa no encerramento da campanha da França Insubmissa

22 de abril 2017 - 11:33

Marisa Matias participou esta sexta-feira, em Paris, no último dia da campanha de Jean-Luc Mélenchon, que juntou ainda Pablo Iglésias, líder do Podemos. Para o candidato d'A França Insubmissa, é um encontro com a esquerda acima dos 10% na Europa.

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Marisa, Mélenchon e Iglesias no fim da campanha presidencial em Paris. Foto Nuno Pedrosa.

Um dia após um novo atentado em Paris, a campanha de Jean-Luc Mélenchon não se deixou vencer pelo medo e continuou a sua campanha com vários piqueniques insubmissos um pouco por toda a França.

O candidato francês almoçou com a eurodeputada portuguesa e ex-candidata presidencial Marisa Matias e com Pablo Iglésias, líder do Podemos, com quem  protagonizou também, ao fim da tarde, o último ato da sua campanha.

Para Marisa Matias, Jean-Luc Mélenchon representa "a reposição dos valores democráticos com um programa assente na justiça social e na justiça fiscal".

A eurodeputada lembrou a magnífica campanha levada a cabo pel'A França Insubmissa e afirmou perante as largas centenas de presentes que os franceses não estão sós: "Há toda uma Europa de cooperação, de insubmissos e de insubmissas. Estamos aqui para trabalhar juntos, para dizer que há esperança e que podemos ser felizes na nossa vida. É por isso que estamos aqui, não pelo poder consagrado".

O momento alto do acto de encerramento foi mesmo protagonizado pela ex-candidata presidencial, quando esta, impulsionada por Jean-Luc Mélenchon, cantou versos de "Grândola Vila Morena", entoada ainda por muitos dos presentes. "É o povo quem mais ordena! Encontramo-nos na segunda volta!", rematou.

Na intervenção do candidato francês, Mélenchon afirmou que "é possível um outro modelo" na Europa, que não o da competição mas da cooperação, e considerou que tanto ele como os seus dois convidados representam uma "Europa dos rebeldes, dos insubmissos, a Europa do Podemos, a Europa do Bloco".

Já ao fim do dia, a eurodeputada do Bloco participou no programa "C'est l'heure du peuple" (É a hora do povo), ao lado da fisósofa Chantal Mouffe e de dirigentes do Podemos e do Parti de Gauche.

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