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Marcha contra a violência de género no Barreiro

A marcha denunciou “10 anos de agressões, espancamento, e de silêncio no Barreiro” e terminou com uma evocação às mulheres assassinadas durante este ano, qualificando certas decisões judiciais e as penas suspensas como uma “absolvição dos criminosos”.
Marcha contra a Violência sobre as Mulheres no Barreiro, 15 de dezembro de 2018 - Foto de Almerinda Bento
Marcha contra a Violência sobre as Mulheres no Barreiro, 15 de dezembro de 2018 - Foto de Almerinda Bento

Na tarde deste sábado, 15 de dezembro, realizou-se a Marcha contra a Violência sobre as Mulheres, na cidade do Barreiro. A marcha teve início no tribunal do Barreiro e percorreu as ruas da cidade em direção ao parque Catarina Eufémia. Estiveram presente ativistas do movimento de mulheres, representantes do Bloco de Esquerda e das outras forças políticas e o presidente da Câmara do Barreiro, Frederico Rosa.

A ação foi convocada pelo movimento “Acção Contra Violência de Género” que é composto por mulheres e homens preocupados com a crescente violência sobre as mulheres do concelho. Na página do coletivo pode ler-se “no Barreiro não nos calamos nem paramos na denúncia destes crimes e da lentidão e também das decisões dos Tribunais”. “Qualquer agressor em liberdade é sempre um perigo para a comunidade onde está”, sublinha o texto, apontando que, num caso em particular, “foram mais de 10 anos de agressões, espancamento, e de silêncio no Barreiro!”.

Nesta ação quebrar o silêncio foi uma prioridade. Contra a violência de género, a indiferença e o silenciamento que mata mulheres exigiu-se “Liberdade! Segurança! Justiça!” e no parque Catarina Eufémia encerrou-se a marcha com uma evocação às mulheres assassinadas durante este ano, qualificando certas decisões judiciais e as penas suspensas como uma “absolvição dos criminosos”.

 

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