Esta sexta-feira, mais um setor se juntou à greve feminista. O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde, Solidariedade e Segurança Social comunicou às entidades oficiais e aos responsáveis patronais um pré-aviso de greve.
São agora três os sindicatos com pré-avisos emitidos. Também o SNESup, sindicato do Ensino Superior, e o SIEAP, sindicato das Indústrias, Energia e Águas de Portugal tinham já emitido antes pré-avisos de greve.
Neste pré-aviso podem ler-se algumas exigências como “o regresso ao princípio do tratamento mais favorável”, a “eliminação de discriminações salariais” e a “introdução na
contratação coletiva de medidas de promoção da igualdade retributiva”, o “cumprimento efetivo” e o “fim da obstaculização ou penalização patronal” aos direitos de maternidade e assistência à família”.
O Sindicato pretende ainda conhecer dados sobre remunerações médias por género.
A greve feminista é uma mobilização internacional. Em Portugal é a Rede 8 de março que a convoca contra desigualdades, injustiças, estereótipos, destruição ambiental, guerras e perseguições de migrantes, sob o lema "se as mulheres param, o mundo pára".