Justiça Climática: Movimentos juntam-se para planear estratégia

08 de fevereiro 2022 - 22:54

O 7º Encontro Nacional pela Justiça Climática realiza-se este fim de semana em Lisboa, juntando os principais coletivos ativistas e organizações ambientais nacionais.

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Foto Encontro Nacional de Justiça Climática

São mais de duas dezenas de coletivos e associações do movimento pela justiça climática em Portugal que voltarão a juntar-se a 11 e 12 de fevereiro para a sétima edição do Encontro Nacional pela Justiça Climática.

Num momento em que várias zonas do país se encontram em seca extrema, ativistas, ambientalistas, sindicalistas, artistas e cidadãos/ãs comuns juntam-se porque “o caos climático e colapso civilizacional será um resultado do business as usual, de deixar tudo como está”,  afirma a apresentação do evento. Para contrariar a “inércia sistémica”, este encontro pretende “construir estratégias e planos comuns” e pensar “numa nova sociedade, orientada para o cuidado da vida e do planeta, rumo à justiça climática, justiça social e transição justa”.

As sessões deste encontro terão lugar na sexta a partir das 18h30 no Mercado do Rato e no sábado durante todo o dia no Liceu Camões. Na sexta-feira a programação é dedicada à Cultura, com exibição de curtas metragens a partir das 18h, conversa com artistas às 19h sobre o papel da arte na luta pela justiça climática e uma jam session e convívio a partir das 20h.

No sábado, o programa conta com três períodos de três sessões simultâneas. Às 11h os temas serão “Mineração: ameaça em terra e no mar”, apresentado pelos coletivos Sciaena, AmbientalIST, Movimento SOS Serra d'Arga e Greve Climática Estudantil; “Mobilidade sustentável: Como estamos e para onde temos de ir?” (ZERO, MUBi); e
“Descolonização e justiça climática” (SOS racismo, Rede para o Decrescimento). Às 14 horas têm início as sessões “O movimento põe os pés à estrada” (Climáximo, Protejo, Acréscimo), “Exploração Animal - um olhar sobre (In)justiça social e climática” (PATAV) e “Oceano e Clima” (Sciaena e Greve Climática Estudantil). Seguem-se às 16h as sessões “Casa e energia para todas as pessoas” (Habita, Stop Despejos, Coopérnico, Climáximo), “Género e água” (Zero, UMAR) e “Linhas da frente no sudoeste alentejano” (Climáximo, Juntos pelo Sudoeste, Dunas Livres, Movimento Alentejo Vivo, Tamera). O encontro termina com o plenário “O nosso tempo é agora”, dedicado à Agenda pela Justiça Climática.

Na organização do encontro estão a AmbientalIST, Climáximo, ClimAção Centro, Coopérnico, Greve Climática Estudantil, Habita, Observatório de Literacia Oceânica, PATAV – Plataforma Anti-Transporte de Animais Vivos, Rede para o Decrescimento, Sciaena, SOS Racismo, STCC e ZERO. Entre os apoiantes estão a Acréscimo, ANIMAR, CIDAC, HeForShe, GEOTA, ECO Psi, MUBi, Plataforma TROCA – Por um Comércio Internacional Justo, WWF Portugal, Projeto Reviravolta, UMAR, SPGL, STOP Despejos, Zero Desperdício, FALA e Precários Inflexíveis.

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