Juiz manda libertar Chelsea Manning

13 de março 2020 - 8:45

Um dia depois de ter tentado suicidar-se, o juiz decidiu mandar libertá-la, considerando que a sua presença perante um grande juri já não é necessária. Chelsea Manning recusa-se a testemunhar contra a Wikileaks.

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Chelsea Manning não trairá os seus princípios, salientam os seus advogados
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A decisão foi tomada pelo juiz Anthony J Trenga, que a condenou em 2019 e que devia apreciar uma moção apresentada pelos advogados de defesa de Chelsea Manning esta sexta-feira, 13 de março de 2020. O juiz Trenga ordenou a libertação, após a sua tentativa de suicídio.

Segundo o The Guardian, o juiz recusou no entanto o pedido da defesa para anular as multas que lhe impôs pela sua recusa em testemunhar e ordenou que Manning pague 256.000 dólares.

Os advogados de defesa de Chelsea Manning tinham sublinhado em comunicado, divulgado após a tentativa de suicídio, que ela tinha deixado claro que “não trairia os seus princípios” e que a sua ação “evidenciava a força da suas convicções, assim como os danos profundos” que continua a sofrer devido à sua prisão.