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Jorge Coelho de regresso à Mota-Engil

O antigo ministro de Estado e do Equipamento Social do PS integra a lista dos novos órgãos sociais da Mota-Engil, que será aprovada em Assembleia Geral no dia 11 de maio. Jorge Coelho surge como vice-presidente do Conselho de Administração.
Foto de Estela Silva, Lusa (Arquivo).

Jorge Coelho entrou para a construtora em 2008, assumindo as funções de presidente da comissão executiva e vice-presidente do grupo. O ex-governante acabou por abandonar o cargo em 2013, alegando "razões de ordem pessoal".

Cinco anos depois, o antigo ministro de Estado e do Equipamento Social de António Guterres integra os órgãos sociais da Mota-Engil como vice-presidente do Conselho de Administração (CA), sem funções executivas.

De acordo com informação enviada à CMVM - Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, entram ainda no CA do grupo o embaixador e ex-secretário de Estado do Governo PS, Francisco Seixas da Costa, Sofia Cerveira Pinto e Ana Paula Sá Ribeiro.

Muitos outros governantes integram ou já integraram a Mota Engil. Um dos mais recentes foi Paulo Portas, ex-líder do CDS, que, em junho de 2016, foi escolhido para presidir ao Conselho Internacional da construtora, um órgão de “aconselhamento estratégico”.

Do CA da Mota Engil constam atualmente nomes como Luís Valente de Oliveira, ex-ministro de Cavaco Silva e Durão Barroso, e Lobo Xavier, ex líder parlamentar do CDS-PP e atual Conselheiro de Estado.

A par da eleição dos novos órgãos sociais, a Assembleia Geral agendada para 11 de maio irá ainda analisar a proposta de aumento do número de membros do CA, de 17 para 21, bem como o aumento do número de vice-presidentes deste órgão de dois para três.

Segundo escreve o Observador, em 2017, os administradores da Mota-Engil receberam 5,56 milhões de euros. O presidente executivo, Gonçalo Moura Martins, arrecadou 739,4 mil euros, incluindo prémios de desempenho. Já os administradores não executivos e não independentes auferiram entre 286 mil euros e 551 mil euros, incluindo remuneração variável.

No ano passado, a construtora registou lucros de 61,4 milhões de euros em 2017

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