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Itália: comunidades resistem ao gasoduto Transadriático

A construção do gasoduto colocou literalmente uma região do sul de Itália em estado de sítio, com a polícia a criar uma “zona vermelha” que impede a entrada de pessoas e dificulta a vida aos moradores. Veja aqui os vídeos.
Resistência ao TAP no Sul de Itália.Imagem 350.org

O Gasoduto Transadriático (TAP) entra na Itália pela costa Sul, após atravessar a Albânia, a Grécia e a Turquia, abrindo uma ligação europeia ao gás vindo do Azerbeijão.  O projeto multimilionário é contestado pelas populações, que veem ser arrancadas oliveiras centenárias em troca de um gasoduto cuja necessidade é no mínimo questionável para a Europa.

Aos protestos da população, que se mobilizou para tentar travar a destruição dos olivais nas comunidades de Melendugno e San Foca, seguiu-se a aplicação de uma lei do tempo de Mussolini, que coloca a área à disposição da polícia.

Foi criada uma “zona vermelha” nas comunidades na qual  só entra quem mostrar documentos de residência, o que tem dificultado a vida e os negócios das pessoas afetadas.

A plataforma 350.org gravou em vídeo os testemunhos de alguns dos ativistas que têm procurado travar o TAP no sul de Itália e proteger o meio ambiente no sítio onde vivem.


Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Trailer

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Valentina

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Anna Maria

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Simone

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Aurora

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Francesco

Resisting the Trans Adriatic Pipeline | Sabina

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