Está aqui
Independentistas catalães vão a eleições com listas próprias
A CUP, partido anticapitalista que garantiu a maioria parlamentar pró-independência, reuniu este domingo em assembleia nacional extraordinária sobre a participação nas eleições convocadas por Mariano Rajoy, que considera “ilegítimas”. A proposta de ir às urnas teve o apoio de 91.6% dos presentes. Quanto à forma de apresentação, 64% escolheram uma candidatura da atual sigla, CUP-Crida Constituent, com um programa independentista de esquerda. Foram derrotadas as propostas de uma coligação ampla e alargada aos que defendem a República, a amnistia e liberdade para os presos políticos, com 21.7% dos votos, e a de uma lista cidadã sem nenhum candidato que tenha desempenhado cargos políticos obteve 12.6% dos votos.
L'#ANECUP decideix concórrer a les eleccions il·legítimes del #21D i liderar una candidatura el més àmplia possible, clarament rupturista, independentista i d'esquerres.
Resultats:
Sí 91,63%
No 7,83%
Blancs 0,36%
Nuls 0,18% pic.twitter.com/VbG1rD3Llo— CUP Països Catalans (@cupnacional) 12 de novembro de 2017
Por seu lado, a ERC, que tinha aberto a porta a uma coligação que integrasse também a CUP, ao mesmo tempo que fechava a da reedição da coligação com o PDeCAT, anunciou este sábado a sua candidatura em listas próprias, lideradas pelo vice-presidente do governo na prisão, Oriol Junqueras.
[VÍDEO] @martarovira: "Fem una candidatura oberta i compromesa a cooperar per fer un front clar per recuperar la llibertat, la democràcia i per fer i construir República" #CN_ERC pic.twitter.com/2esNPJ6WY5
— Esquerra Republicana (@Esquerra_ERC) 11 de novembro de 2017
Quanto ao PDeCAT, o partido de Carles Puigdemont que tinha apelado à unidade nas urnas, deverá optar por uma lista “ampla, transversal e o mais civil possível”, dando a entender que muitos dos atuais deputados e governantes não a irão integrar. A lista será encabeçada pelo presidente do governo catalão destituído por Espanha, atualmente no exílio na Bélgica. O prazo final para a entrega de listas é na próxima quinta-feira, e a direção do PDeCAT irá reunir na véspera para aprovar o modelo final da candidatura.
Este domingo, cerca de 1500 pessoas manifestaram-se em Bruxelas em apoio ao governo catalão no exílio e pela libertação dos presos políticos. Depois de no sábado Barcelona ter assistido a 750 mil pessoas a pedir a liberdade dos presos, a manifestação de Bruxelas contou com a presença de vários membros do governo destituído por Madrid, após a aplicação do artigo 155 da Constituição.
Extraordinària manifestació a Brussel·les: 1.500, vinguts de tot Europa. Endavant ! #LlibertatPresosPolitícs #FreePoliticalPrisoners #SupportCatalonia pic.twitter.com/Wtc9TcGlId
— Josep-M. Terricabras (@jmterricabras) 12 de novembro de 2017
Adicionar novo comentário