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Greve nacional da Função Pública a 20 de março

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública exige aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores, uma “efetiva negociação" com o Governo e a "correção urgente" da tabela salarial. Em causa está ainda a atualização do subsídio de refeição para 6,5 euros e a reposição dos 25 dias de férias.
Foto de Tiago Petinga, Lusa.

De acordo com a agência Lusa, a decisão foi anunciada durante um plenário nacional de sindicatos da administração pública, realizado junto à residência oficial do primeiro-ministro. Os sindicatos da Frente Comum, integrados na CGTP, exigem uma “efetiva negociação por aumentos salariais reais”, depois de o Governo ter avançado com uma atualização de 0,3% para a função pública e um acréscimo de 10 euros nos dois níveis remuneratórios mais baixos (até cerca de 700 euros).

O novo coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, afirmou que esta paralisação”será seguramente uma grande greve da administração pública, uma vez que o descontentamento grassa em todos os locais de trabalho".

Sebastião Santana afirmou que, "ao contrário do Governo", os sindicatos "cumprem as suas promessas", lembrando que na última manifestação, no dia 31 de janeiro, a estrutura avisou que "a luta vai continuar".

Os sindicatos da Frente Comum exigem aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores em 2020, uma “efetiva negociação" com o Governo e a "correção urgente" da tabela salarial, bem como a atualização do subsídio de refeição para 6,5 euros e a reposição dos 25 dias de férias.

Também a Federação dos Sindicatos da Administração Pública (Fesap) anunciou que vai avançar com formas de luta, que serão reveladas na próxima terça-feira.

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