Google acusada de práticas anticoncorrenciais por mais de 40 estados norte-americanos

19 de dezembro 2020 - 18:05

O procurador-geral do Colorado explica que a gigante tecnológica pretende “proteger o monopólio do seu motor de busca, excluindo rivais e privando os consumidores dos benefícios de escolhas competitivas, atrasando a inovação e minando novas entradas ou a expansão de concorrentes”.

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Foto Esquerda.net.

Um dia após 10 Estados acusarem a Google de abusar do seu domínio em publicidade e cobrar demasiado das editoras, e dois meses após o Departamento de Justiça afirmar que os acordos da empresa com outros gigantes da tecnologia restringiram a competição, mais de 30 Estados acusaram a empresa de manipular o sistema de busca priorizando o seu serviço em relação a rivais como Bing e DuckDuckGo.

Os procuradores-gerais de Estados como o Colorado, Nebraska, Nova York e Utah acusam a Google de concentrar 90% do mercado dos motores de busca, estrangulando o crescimento de pequenas empresas. A gigante tecnológica é ainda acusada de firmar acordos com fabricantes de telemóveis, como a Apple, para priorizar o seu motor de busca.

“A nossa economia está mais concentrada do que nunca, e os consumidores ficam pressionados quando são privados de opções em produtos e serviços valiosos”, frisou o procurador-geral do Colorado.

Segundo Phil Weiser, as ações anticoncorrenciais da Google visam “proteger o monopólio do seu motor de busca, excluindo rivais e privando os consumidores dos benefícios de escolhas competitivas, atrasando a inovação e minando novas entradas ou a expansão de concorrentes”.