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Gaza: Quase 30 palestinianos mortos em dois dias
Jamie McGoldrick, coordenador humanitário da ONU para os territórios palestinianos ocupados, confirmou estes números em conferência de imprensa e perante várias missões diplomáticas na seda europeia das Nações Unidas em Genebra. Ali, também foram referidas as necessidades mais urgentes da população palestiniana, como a possível interrupção do fornecimento de alimentos e a situação crítica dos hospitais. McGoldrick referiu ainda que, por falta de material médico, equipas e cirurgiões, os hospitais de Gaza não conseguem tratar os 1700 feridos que precisam de cirurgias completas para voltar a andar. Desses, 120 já sofreram amputações.
Os números das mortes chegam na sequência dos bombardeamentos do exército israelita e dos disparos de rockets de milícias palestinianas em direção a Israel. Neste último, registaram-se quatro mortos.
Desde o início da “Marcha do Retorno”, há 13 meses, com manifestações que se repetem todas as sextas-feiras, já foram feridos 27 mil palestinianos.
A ONU pediu aos países doadores cerca de 17,8 milhões de euros para que os hospitais possam ter uma capacidade de resposta mínima. Contudo, o financiamento tem sido muito reduzido em 2019. Dos 312 milhões solicitados do início do ano, apenas foram disponibilizados 14% desse valor.
Para mais, Israel continua a dificultar a transferência de remssas para Gaza e a rejeitar a maioria das autorizações para que os palestinianos feridos possam receber assistência médica fora de Gaza.
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