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Fim dos cortes nos gabinetes políticos gera estranheza
Em declarações à TSF, o deputado Pedro Filipe Soares afirmou considerar “estranha” a prioridade ao fim dos cortes de 5% nos salários dos funcionários de gabinetes políticos, pedindo ao governo “explicações adicionais”. Pedro Filipe Soares quer que o governo explique se esta intenção se irá verificar, bem como que esclareça se o salário de dirigentes políticos vai ser alterado.
Segundo o noticiado hoje pelo jornal Público, que acedeu à versão preliminar do decreto-lei da execução orçamental, o governo pretende pôr acabar com o corte de 5% que está a ser aplicado aos salários dos membros dos gabinetes dos políticos, uma eliminação progressiva que começa em janeiro de 2019, e que só estará totalmente terminada no final desse ano.
O decreto-lei preliminar sobre o fim dos cortes defende que “a redução de vencimento prevista na Lei 47/2010, de 7 de Setembro, na sua redacção actual, é progressivamente eliminada”. Noutras palavras, a partir de janeiro os funcionários dos gabinetes do governo, de apoio pessoal dos presidentes e dos vereadores das câmaras municipais, presidente da Assembleia da República, do primeiro-ministro e do secretário-geral do Parlamento irão reaver os 5% salariais que tinham sido cortados em 2010.
“Há ainda um longo caminho a fazer nas prioridades até chegarmos aos gabinetes de políticos”, disse o líder parlamentar do Bloco de Esquerda.
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