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Fernando Pinto suspeito de gestão danosa na TAP

Há outros gestores do conselho de administração da empresa que foram constituídos arguidos pelo mesmo motivo: Luís Ribeiro Vaz, Fernando Alves Sobral, Michael Conolly, Luiz da Gama Mór e um outro responsável entretanto falecido. O inquérito teve origem devido a uma denúncia anónima feita em 2010 e está a cargo do Departamento Central de Investigação e Acção Penal, repartição do Ministério Público que investiga a criminalidade mais complexa.
Em abril de 2016, altura em que foram feitas buscas na sede da TAP e na da Parpública (onde a transportadora está incluída), suspeitava-se, para além da gestão danosa, de lucros obtidos de forma ilícita com o negócio. Contudo, não foram encontrados indícios de corrupção ou de branqueamento de capitais.
Foi a compra da VEM, entre 2005 e 2006, altura em que a TAP se aliou à Geocapital, que motivou a investigação. A Geocapital adquiriu 85% do capital e a TAP 15%. Em 2007, a Geocapital saiu da VEM e a TAP pagou um prémio de 20% para ficar com a posição do sócio.
Desde aí, a VEM mostrou-se um negócio ruinoso, resultado em perdas de centenas de milhões de euros. Foi este negócio que a PJ investigou.
Em 2009, Fernando Pinto e os referidos quatro outros gestores receberam um prémio de gestão relativo a 2007, que totalizou 447 mil euros. Esta questão também está a merecer a atenção do Ministério Público.
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