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Fenprof: Afirmações de Ministro devem ser fator de mobilização para greve aos abusos
Esta quinta-feira inicia-se o segundo período do presente ano letivo e com ele é retomada a greve dos professores a toda a atividade que não consta no seu horário.
Em comunicado, a Fenprof assinala que “a greve em curso é um instrumento na mão dos professores para que o limite legal do seu horário de trabalho – 35 horas semanais – passe a ser respeitado”.
De acordo com a estrutura sindical, “apesar de não ter a visibilidade de uma greve à atividade letiva, este protesto continuado dos professores levou à anulação de reuniões de avaliação intercalar em muitas escolas e também tem impedido a realização de outras reuniões ou levado a que se realizassem apenas com parte dos professores convocados”.
A Fenrpof garante que a paralisação vai continuar, “até porque esta também é das matérias em que o Ministério da Educação continua a não honrar a palavra dada”, não tendo enviado esclarecimentos para as direções das escolas sobre como organizar os horários dos docentes e nem apresentado uma lista sobre tarefas burocráticas que não deveriam ser atribuídas aos docentes.
Defendendo que “só o fim dos abusos e das ilegalidades que afetam os horários de trabalho dos professores permitirá que esta greve termine”, a Fenprof divulga um vídeo de esclarecimento e apelo à greve no qual participam docentes que integram o Secretariado Nacional da FENPROF, bem como o Ministro da Educação que, “com duas afirmações bastante claras, confere ainda mais razão à luta em curso, o que é muito importante para o seu desenvolvimento”.
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O Estado tem de se comportar
O Estado tem de se comportar como patrão cumpridor exemplar das suas obrigações para com os seus empregados!
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