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Farmácias querem intervenção sobre falta de medicamentos

24 farmácias subscreveram um abaixo-assinado em que denunciam uma “generalizada escassez de medicamentos”. O Infarmed respondeu-lhes pedindo informações. A semana passada o Bloco pediu uma audição ao Conselho Diretivo deste instituto para que explicasse o que se passa com o abastecimento de medicamentos.
Foto de RD/Flickr

As notícias de falhas de abastecimento de medicamentos não são novas. A semana passada, um relatório do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde, a entidade responsável pela análise destas situações, fez um diagnóstico em que se realçava a subida do número de medicamentos que não foram imediatamente dispensados aos utentes quando se dirigiram às farmácias.

Na sequência deste relatório, o Bloco pediu uma audição ao Conselho Diretivo do Infarmed de forma a encontrar a explicação do fenómeno.

O Infarmed, Autoridade Nacional do Medicamento, tinha desvalorizado o que se passa mas agora as farmácias vêm

insistir no assunto pedindo-lhe que “reforce e adote todas as medidas que ponham termo à situação atual de degradação do sistema de distribuição e à generalizada escassez de medicamentos que se observa nas farmácias”.

Desta vez o Infarmed quer saber o que se passa: à Agência Lusa os responsáveis pela instituição responderam que enviaram “prontamente um pedido de informação” a pedir informações, “com a maior brevidade possível”, sobre os distribuidores que não estão a cumprir o dever de fornecimento e os medicamentos em falta.

Para as farmácias, o que se está a passar “dificulta o acesso dos utentes e coloca em causa cuidados de saúde e a qualidade de vida de todos os portugueses”. Fala-se em “numerosos e reiterados” pedidos não satisfeitos, satisfeitos de forma insuficiente ou “vários dias após pedidos”.

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