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Falta autorização para contratar pessoal não docente para escolas
Funcionários das sete escolas do agrupamento Vergílio Ferreira, em Lisboa, fizeram esta quarta-feira greve para exigirem a contratação de auxiliares.
A revisão da portaria dos rácios já tem um mês, e os diretores continuam sem autorização para avançar com o processo de admissão de auxiliares de reforços nas escolas.
O alerta é de Filinto Lima, presidente da Associação de Diretores de Agruupamentos e Escolas Públicas.
“Estamos à espera de sermos autorizados a contratar os cerca de três mil funcionários que o Ministério da Educação diz que chegarão às escolas em virtude desta atualização. Mas é preciso, de facto, que chegue às escolas a autorização para os contratarmos”, disse à Renascença esta quarta-feira.
Em outubro, o ministro da Educação disse estar confiante de que a contratação pudesse estar concluída em janeiro.
“Não podem dar assistência devida, tanto em higienização do espaço como aos alunos da escola”, afirma à Renascença Francelina Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.
Faltam funcionários e “a comunidade educativa não tem o apoio que deveria ter diariamente”, acrescenta nas declarações feitas à porta da escola secundária que dá nome e sede ao agrupamento.
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