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Falta autorização para contratar pessoal não docente para escolas

O Governo prometeu em outubro a contratação de mais 3 mil auxiliares, mas ainda não assinou a autorização para avançar. Funcionários fizeram greve em sete escolas de Lisboa.
Foto de Paula Nunes, esquerda.net.

Funcionários das sete escolas do agrupamento Vergílio Ferreira, em Lisboa, fizeram esta quarta-feira greve para exigirem a contratação de auxiliares.

A revisão da portaria dos rácios já tem um mês, e os diretores continuam sem autorização para avançar com o processo de admissão de auxiliares de reforços nas escolas.

O alerta é de Filinto Lima, presidente da Associação de Diretores de Agruupamentos e Escolas Públicas.

“Estamos à espera de sermos autorizados a contratar os cerca de três mil funcionários que o Ministério da Educação diz que chegarão às escolas em virtude desta atualização. Mas é preciso, de facto, que chegue às escolas a autorização para os contratarmos”, disse à Renascença esta quarta-feira.

Em outubro, o ministro da Educação disse estar confiante de que a contratação pudesse estar concluída em janeiro.

“Não podem dar assistência devida, tanto em higienização do espaço como aos alunos da escola”, afirma à Renascença Francelina Pereira, do Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas.

Faltam funcionários e “a comunidade educativa não tem o apoio que deveria ter diariamente”, acrescenta nas declarações feitas à porta da escola secundária que dá nome e sede ao agrupamento.

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